O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (16) que seu país “atua constantemente” para impedir que seus “inimigos adquiram armas sofisticadas”, no dia seguinte a um ataque ao aeroporto de Damasco, atribuído pelo regime sírio ao Estado judeu.

“Nossas linhas vermelhas estão mais claras do que nunca e nossa determinação para fazer com que sejam respeitadas é mais forte do que nunca”, declarou Netanyahu ao conselho de ministros, segundo comunicado de seu gabinete.

As autoridades israelenses se recusaram a confirmar ou negar oficialmente as informações da agência oficial síria Sana, segundo as quais mísseis israelenses foram lançados na noite de sábado contra o aeroporto de Damasco.

A agência, que citou fontes militares, não informou sobre vítimas ou danos.

Neste domingo, o ministro israelense da Segurança Interna, Gilad Erdan, reafirmou que Israel estava agindo “para impedir que os militares iranianos se implantassem na Síria”, mas não confirmou a responsabilidade de Israel no ataque de sábado.

Ele também acrescentou à rádio pública que Israel interveio para impedir que o Hezbollah libanês, aliado do Irã e presente na Síria, recebesse armas sofisticadas.

Israel reconheceu este mês que realizou mais de 200 ataques na Síria nos últimos 18 meses, principalmente contra alvos iranianos.

O Irã, inimigo de Israel, luta contra o regime sírio contra rebeldes e jihadistas na Síria.