A tese de que os escritórios estão condenados à morte por causa da consolidação do home office não convence o presidente da Tishman Speyer Properties no Brasil, Daniel Cherman. Seja por otimismo ou instinto de autoproteção, o executivo, que tem R$ 3,5 bilhões sob gestão, enxerga a recuperação do segmento de imóveis comerciais a partir do segundo semestre. “Assim como diziam que o coworking ia matar os escritórios, o home office será parte da solução das empresas”, afirmou.

Um dos fatores que alimentam a perspectiva positiva é, segundo ele, a tendência de maior espaçamento entre posições de trabalho no mundo pós-pandemia.

(Nota publicada na edição 1223 da Revista Dinheiro)