Na segunda-feira (17), o CEO da BlackRock, Larry Fink, publicou sua esperada carta anual aos CEOs. Seguindo a tendência iniciada por ele em 2018, o texto gira em torno da agenda ESG.

Na edição deste ano, Fink coloca um ponto final na antiga percepção de que sustentabilidade é assunto de ativista. “É o capitalismo, impulsionado por relaciona-mentos mutuamente benéficos entre você e funcionários, clientes, fornecedores e comunidade”.

Segundo ele, hoje há US$ 400 trilhões de ativos disponíveis no mundo e os investimentos em susten-tabilidade somam US$ 4 trilhões. Para quem quer uma dica sobre onde alocar recursos, o recado de Fink não poderia ser mais claro: “Poucas coisas afetarão as decisões de alocação de capital — e, portanto, o valor de longo prazo de sua empresa — mais do que a eficácia com que você navegará pela transição energética nos próximos anos.”

(Nota publicada na edição 1257 da Revista Dinheiro)