O diretor da Escola da Economia da Fundação Getúlio Vargas, Yoshiaki Nakano, defendeu que o ajuste fiscal seja feito de forma rápida ou “teremos um inferno”. “O ministro da Economia Paulo Guedes está começando a sentir pressão e dificuldade. Quanto tempo ele vai aguentar? Em quanto tempo vamos fazer a reforma”, questionou, em evento da Instituição Fiscal Independente (IFI).

Nakano defendeu um corte grande de gastos acompanhado de flexibilização da política monetária e desvalorização cambial para estimular o economia brasileira.”Estamos em uma enrascada feia e o grande problema é o estado brasileiro”, acrescentou.

O economista disse ainda que é preciso mudar a dinâmica dos gastos públicos brasileiros e que só aumentar impostos não adianta, porque as despesas continuam em crescimento.