Em entrevista à DINHEIRO, Victor Fernandes, cofundador e CMO da Mutual, explica que é possível acompanhar pelo aplicativo o desenvolvimento da carteira. Este indicador está relacionado ao volume aplicado e à alocação de recursos em cada perfil de pessoa que solicita o empréstimo pela Mutual. É simples para os dois lados.

Por que o empréstimo peer to peer (P2P) pode ser mais vantajoso?
Porque é mais barato. Chega a custar até 10% a menos: empréstimo sem garantia de bens custa em média, 6,3% de juros ao mês. Os bancos, por exemplo, cobram até 7,7% ao mês. Para o investidor, a rentabilidade é de aproximadamente 12% ao ano. No mês passado, quem ativou investimento automático no aplicativo Mutual Invest ganhou ainda mais 2% de cashback em cada operação que efetivou. A intenção é sempre agradar o cliente com recompensas.

Quais os riscos desse tipo de transação de empréstimo?
A Mutual é a única empresa P2P que consegue diluir o montante em diversas cotas. Isso reduz o risco e traz segurança. Para o investidor, é uma maneira de girar capital rapidamente permitindo a alocação instantânea de qualquer quantia dentro do seu perfil de investimento (conservador, moderado, arrojado). Além disso, é uma forma de simplificar a execução de uma estratégia de alocação.

Como a Mutual vê 2020 para os negócios?
Costumo dizer que somos uma empresa de tecnologia que faz crédito. Hoje, 50% da nossa folha de pagamento pertence ao time de Tecnologia da Informação (TI). Ainda este ano vamos agregar grandes bancos e fundos de investimentos na operação da Mutual, para ampliar a capacidade de negócios e trazer condições de juros cada vez melhores, tanto para o investidor quanto para o tomador. Além disso, queremos oferecer ao negativado as informações necessárias para ajudá-lo a sair desta situação.

Número da semana
16,9%

Foi o crescimento do setor de previdência complementar aberta em 2019, em comparação com o exercício de 2018, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país. A captação líquida (diferença entre novos depósitos e resgates) registrou a marca de R$ 55,5 bilhões, consolidando expansão de 40,4% frente ao ano anterior. “Os brasileiros estão mais conscientes de que precisam fazer reservas para complementar a renda na aposentadoria e isso se refletiu de forma significativa nos resultados do setor”, diz Jorge Nasser, presidente da FenaPrevi. De acordo com os dados da Federação, as reservas acumuladas pelos participantes do sistema já somam R$ 946,8 bilhões. O setor fechou 2019 com 13,5 milhões de clientes ativos, sendo cerca de 10,2 milhões inscritos em planos individuais e aproximadamente 3,2 milhões em planos coletivos. Em 2018, eram 13,1 milhões. “Experimentamos crescimento no número de participantes e a indústria ruma para superar a marca de R$ 1 trilhão em reservas”, diz Nasser.