Carlos Sambrana, redator-chefe da ISTOÉ DINHEIRO, entrevista Cristina Palmaka, CEO da SAP no Brasil. A executiva ocupou cargos de liderança em empresas como Microsoft, HP e Philips. E, desde 2013, comanda a subsidiária brasileira da SAP, empresa de tecnologia alemã que desenvolve softwares para o mundo corporativo. A companhia é uma gigante que, mundialmente, vale mais de US$ 137 bilhões. No Brasil, Cristina tem o desafio de convencer os 11 mil clientes da companhia no País de que a era da indústria 4.0 chegou.

Neste quinto bloco (acima), a executiva fala sobre como a crise impactou os negócios da SAP. “Atendemos 25 indústrias e elas foram diretamente afetas pela recessão”, diz. Segundo Cristina, algumas empresas apostaram na tecnologia com vetor para superar as dificuldades. “Na crise, tivemos que ser mais criativos com nossas soluções e acelerar nosso atendimento a pequenas e médias empresas”, afirma.

BLOCO 4- Cristina fala de diversidade e carreira. A SAP tem vários projetos de inclusão de mulheres, homossexuais, negros, transgêneros e autistas. Além disso, pessoas de cinco gerações diferentes trabalham na companhia. “Hoje, 25% dos cargos de liderança da SAP são ocupados por mulheres. A meta é aumentar para 30% até 2022″, diz Cristina. Segundo ela, é preciso equipes diversas e com diferentes perspectivas para fazer o melhor trabalho. “As empresas precisam trazer a discussão da diversidade e inclusão para o mercado de trabalho”, afirma.

BLOCO 3 – A executiva fala sobre a aposta da SAP em soluções para a nuvem. Segundo ela, há sete anos, ainda eram bem incipientes as oportunidades da indústria buscando essa tecnologia. “Hoje, a SAP faz uma abordagem bem completa com ampla facilidade nas soluções em nuvem.“Se a SAP não tivesse se reinventado e investido na nuvem, seria um terço do que é hoje”, diz.

Bloco 2- Cristina fala sobre a importância do laboratório da SAP no Brasil, que virou um polo mundial da empresa no agronegócio, projetos de co-inovação e as infinitas possibilidades garantidas pela tecnologia. “Vamos dar poder para as máquinas e, tudo o que for repetitivo, elas farão melhor que a gente”, afirma Cristina. “Mas a gente precisa estar no controle. A parte humana, da criatividade e da empatia o ser humano vai continuar fazendo”, completa.

BLOCO 1 – A executiva diz que ainda tem um grande caminho para a indústria 4.0 no Brasil, porém, as empresas brasileiras já estão percebendo as vantagens da digitalização dos processos. “Todas as empresas estão olhando para a indústria 4.0. Quem não olhar, não sobreviverá”, afirma.