O exército de Israel está enfrentando uma polêmica a respeito das mulheres no front. As Forças Armadas do país decidiram, desde o ano passado, não poupar as soldados de ir para a batalha. Alas conservadoras israelenses, no entanto, estão protestando. Em recente artigo publicado no jornal Haaretz, a escritora e jornalista Irit Linur pediu que o exército pare de enviar mulheres às linhas de frente, por elas serem, supostamente, mais fracas do que os homens. A revolta se deu após a morte de uma soldado em Jerusalém, no início de junho. A posição dos militares, no entanto, segue a mesma. No próximo ano, inclusive, a instituição deve aumentar a presença feminina em unidades de combate para 2,5 mil soldados, 400 a mais do que neste ano.

(Nota publicada na Edição 1025 da Revista Dinheiro)