Não é raro ver grandes campanhas serem retiradas do ar por alegações que vão desde apelo sexual até incentivo ao consumo infantil. Esse movimento em nome da moral, ao que parece, foi abandonado durante a corrida eleitoral. A propaganda gratuita – que segue critérios do Tribunal Superior Eleitoral, não do Conar – virou terra de ninguém. Além de slogans como “Pior do que tá não fica”, do palhaço Tiririca, há frases com apelo sexual como “Vote com prazer: 19…69″, da candidata a deputada federal Cameron Brasil, e de Gabriela Leite (“Uma puta deputada”), ex-prostituta candidata pelo PV do Rio.

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Internet 

A consolidação das redes sociais

 

As redes sociais entraram definitivamente nas estratégias das campanhas publicitárias. A marca de chicletes Trident sabe disso. Nesta semana, ela atingiu sete mil seguidores no Facebook com sua primeira campanha digital, graças ao Campeonato de Golfe Urbano de São Paulo, o Trident Golf Connections, campanha desenvolvida pela agência Espalhe. O sucesso motivou a marca a ampliar o investimento nesse canal de mídia, que passou de 8,5% em 2009 para 10% neste ano do total da verba publicitária. 

 

Televisão

 

Audiência cai, mas o faturamento sobe

 

Embora registre índices de audiência abaixo do esperado pela Rede Globo, a novela Passione superou as expectativas comerciais da emissora.  Até o dia 13, em apenas três meses no ar, Passione contabilizava 93 ações de merchandising. A novela anterior, Viver a vida, registrou, ao todo, 112 ações. Ou seja, com esse ritmo a atual trama deve superar os R$ 70 milhões de faturamento da antecessora.
 

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Bancos

 

Itaú no The Economist

 

O Itaú está decidido a construir sua imagem no Exterior. O banco brasileiro publicou um anúncio de página dupla na edição global da revista The Economist da última semana. A peça divulga a presença da instituição no mercado suíço, a terra dos grandes bancos, e destaca a inauguração de uma agência private em Zurique.

 

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Personagem

 

Das pistas para os postos

 

O piloto brasileiro Felipe Massa, mais polêmico por suas pisadas no freio do que no acelerador, é protagonista da maior campanha já desenvolvida pela Shell para divulgação do etanol. A companhia investiu R$ 5 milhões na ação de lançamento do V-Power Etanol, o primeiro etanol aditivado no País. A iniciativa do filme com o piloto da Ferrari foi da JWT Londres, gravada no principado de Mônaco.

 

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Bate-papo

 

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Diogo Melo, diretor da Fisher+Fala!

 

Você comandou a Fisher Portugal e agora voltou. Por quê?

Estive fora durante 12 anos e agora estou voltando para trazer novas experiências à nossa equipe no Brasil. Em Portugal e nos EUA atuei em diferentes trabalhos e, assim, posso contribuir com uma forma diferente de pensar. 

 

Diferente em quê? 

Hoje em dia a publicidade está muito igual. Percebo que o mercado brasileiro em alguns segmentos está muito evoluído, em outros nem tanto. A produção de tevê ainda peca bastante, o que não acontece na Europa e nos EUA. No lado evoluído, a competitividade das telecomunicações está muito acirrada, assim como em automóveis e bebidas.

 

Qual vai ser sua nova atribuição? 

Estarei de volta à area de criação. Trouxe boas experiências. Em Portugal, trabalhamos com a marca de cerveja Sagres. Ela foi vice-líder de mercado local durante 22 anos. Depois de um diagnóstico completo, implementamos uma comunicação total na marca, que é o DNA da Fischer. Graças a isso, a Sagres assumiu a liderança lá. Fizemos um bom trabalho.  Aqui no Brasil temos grandes projetos em andamento. Atendemos a Kaiser e a Heineken. A experiência portuguesa vai contribuir muito aqui.