A Braskem informa que tomou conhecimento de ação civil proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas com pedido de bloqueio de R$ 2,5 bilhões. O valor, segundo o MPT, é para garantir eventuais indenizações por danos materiais aos trabalhadores afetados pelo “fenômeno geológico” ocorrido em Maceió e o órgão ainda pede reparação a título de danos morais.

Em comunicado, a petroquímica diz que tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis.

No início deste mês, a Braskem defendeu-se no processo em que é apontada como responsável pelo surgimento de crateras e rachaduras que comprometeram construções em três bairros de Maceió.

No último dia 3, no pedido para desbloqueio de cautelar de R$ 3,7 bilhões em contas bancárias, a petroquímica alegava que o laudo técnico apresentado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em que foi baseada a ação, contém uma série de “evidências infundadas”. No final de junho, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas determinou o bloqueio atendendo a pedido do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública em uma ação apresentada à Justiça em abril. O documento com a defesa foi entregue pela empresa em 14 de junho.