As vendas maiores de móveis e eletrodomésticos e de supermercados puxaram o crescimento de 2,5% no varejo em outubro ante outubro de 2016, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O volume vendido pela atividade de Móveis e eletrodomésticos cresceu 10,1%, enquanto que o avanço de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ficou em 1,5%. O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceu 6,2%. Os três setores exerceram, nessa ordem, as principais contribuições positivas para o resultado global do comércio varejista.

“Móveis e eletrodomésticos têm uma demanda muito deprimida do passado. E supermercados e artigos farmacêuticos são duas atividades básicas”, justificou Isabella Nunes, gerente na Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

Os demais avanços ocorreram nas atividades de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,2%), Tecidos, vestuário e calçados (4,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%).

Na direção oposta, pesaram negativamente Combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,8%).

O comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, cresceu 7,5% em relação a outubro de 2016, a sexta taxa positiva seguida. As vendas de Veículos, motos, partes e peças apresentaram avanço de 13,6%, enquanto o segmento de Material de construção teve elevação de 18,6%.