Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista cruzaram os braços por três horas na madrugada desta sexta-feira, 12, e realizaram uma assembleia para discutir a campanha salarial da categoria.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), as 32 garagens da capital aderiram ao movimento e houve atraso médio de 40 minutos na saída dos coletivos. A entidade afirmou ainda que não houve prejuízo para o sistema.

Na manhã desta sexta-feira, está marcada uma reunião do sindicato com o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda.

A paralisação e as reuniões ocorreram entre 3h e 6 h, após rejeição da proposta patronal de 3% de reajuste salarial – abaixo da inflação -, dividido em duas parcelas. A categoria reivindica aumento de 5% mais reposição da inflação.

Paralisações

A recusa foi aprovada em assembleia na tarde desta quinta-feira, 11. Há previsão para novas assembleias para segunda-feira, dia 15, também na madrugada, a fim de continuar informando os funcionários sobre o andamento da proposta.

Por volta das 7h30, ainda havia coletivos da Viação Campo Belo, na zona sul, na garagem, de acordo com o presidente do sindicato, Valdevan Noventa. A previsão é de que tudo se normalize por volta das 10 h.

Na terça-feira, 16, a categoria cruza os braços das 14h às 17h em protesto. Segundo o sindicato, na terça, “às 14 horas não sai nem entra nenhum ônibus nos terminais” como forma de reivindicação.