SÃO PAULO (Reuters) – Ao menos 16 pessoas morreram e sete estavam desaparecidas como consequência das chuvas intensas no final de semana na região de Paraty e Angra dos Reis, que recebeu neste domingo o apoio das Forças Armadas para os trabalhos de resgate.

De acordo com a Defesa Civil, Angra dos Reis registrou oito mortos, além de ao menos sete desaparecidos. Paraty teve outras sete mortes, todas da mesma família, incluindo crianças, em um deslizamento, no sábado. Mesquita teve mais uma vítima fatal.

“Mais uma vez lamentamos o ocorrido e as vidas perdidas. Aqui em Nova Iguaçu, graças a Deus, não teve nenhuma morte, mas teve em Paraty, Angra e Mesquita…”, afirmou o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL).

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Este ano, em dois temporais em fevereiro e março, 241 pessoas já tinham morrido na cidade de Petrópolis, na região serrana do Estado.

“Nós já estamos assistindo a todas as cidades atingidas, e já cedo aqui para a Baixada Fluminense vieram as Secretarias das Cidades e de Infraestrutura para começar a apoiar as prefeituras no processo de limpeza”, acrescentou Castro.

Segundo ele, ainda é preciso esperar a água baixar para verificar os prejuízos. “Mas já determinei o cadastro de todas as famílias que perderam os seus bens para que façam o cartão Recomeçar e para o Aluguel Social” destacou o governador.

Em nota no Twitter, o Ministério da Defesa afirmou que as Forças Armadas iniciaram neste domingo trabalhos para apoiar os atingidos pelas chuvas. Na ação inicial, foram transportadas equipes de resgate.

Na manhã deste domingo, um helicóptero da Força Aérea Brasileira iniciou o transporte de 19 militares e cães para a região de Angra dos Reis.