Morreu neste domingo, 21, no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, vítima de uma embolia pulmonar, o jornalista José Marcio Mendonça, de 73 anos, que trabalhou por mais de três décadas no Grupo Estado, no qual ocupou diversas posições de liderança.

Mendonça foi chefe da sucursal de Brasília do Estado e do Jornal da Tarde, que deixou de circular em 2012, um dos veículos mais inovadores do País em seu tempo. Foi também editorialista do JT, editor do Caderno de Sábado, o suplemento de cultura do jornal, diretor da Rádio Eldorado e colunista de política da TV Band.

Nos últimos anos, comandou a área de jornalismo da rádio SP-Rio, de São José dos Campos (SP), para onde se mudou em 2017, e apresentou o programa de entrevistas Na Real, em parceria com o advogado e economista Francisco Petros, no site Infomoney.

Há cerca de seis meses, Mendonça, que jamais se desligara das redações, teve de se afastar do trabalho em consequência de um câncer pulmonar diagnosticado tardiamente, e voltou para a casa no bairro do Morumbi, em São Paulo.

Nascido em Guarani, a 276 km de Belo Horizonte (MG), foi aluno do internato do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e formou-se em Jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Era “sanguineamente”, como costumava dizer, torcedor do Botafogo (RJ).

O corpo de José Marcio Mendonça será cremado hoje, às 20h30, no cemitério da Vila Alpina, em São Paulo, onde também ocorrerá o velório, a partir das 18h. Viúvo há 12 anos, ele deixa os filhos José Marcio Almeida de Mendonça Júnior, de 42 anos, e Laura Maria Vieira de Mendonça Rodrigues, de 37, que há menos de um mês lhe deu seu primeiro neto, João.