A Moody’s elevou o rating em escala global da CSN de B2 para Ba3, e o rating em escala nacional de Ba1.br para A1.br. Os ratings têm perspectiva estável, diz a agência, que atribui a nova classificação à “melhora substancial” na liquidez e no perfil da dívida da empresa, após a conclusão do IPO de sua subsidiária na mineração, a redução de cerca de R$ 4 bilhões em dívida bruta anunciada pela companhia desde o início de 2021 e a perspectiva pela continuidade de “operações fortes” durante o ano atual.

Em comunicado, a Moody’s destaca ações recentes da empresa, como a oferta pública de ações da subsidiária, em 17 de fevereiro, cujo montante recebido será usado para reduzir dívida, aumentar a posição de caixa consolidado e financiar investimentos.

Também cita o trabalho da empresa para refinanciar uma dívida de R$ 3,4 bilhões com o Banco do Brasil e a Caixa, prevista para 2021-2022.

A agência diz ainda esperar que a CSN refinancie suas notas previstas para 2023.

Com as medidas, a Moody’s considera que o calendário de amortizações de dívidas da companhia “será confortável”.