O Banco Central chinês fechou, nesta terça-feira (6), uma empresa de software sob suspeita de estar envolvida em transações com criptomoedas, e alertou contra qualquer ajuda que seja fornecida a essas sociedades vinculadas às moedas virtuais.

O comércio com criptomoedas é proibido na China e, nos últimos meses, as autoridades endureceram ainda mais seu tom, fechando ‘minas’ (locais onde são geradas as criptomoedas usando um software poderoso) e solicitando aos bancos que impeçam qualquer transação relacionada a elas.

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Nesta terça-feira, um escritório do Banco Central ordenou o fechamento da empresa de software Beijing Qudao Cultural Development, com o argumento de que forneceu serviços de software para transações com moeda virtual.

A medida foi tomada “para controlar o risco de especulações em transações com moeda virtual e, assim, proteger a segurança dos bens públicos”, anunciou em um comunicado o órgão emissor da moeda local.

O Banco Central também pediu para não “fornecer instalações, rastreabilidade comercial, publicidade (…) e outros serviços a atividades comerciais vinculadas às criptomoedas”.

As instituições financeiras e de pagamentos também receberam instruções semelhantes de não fornecer aos seus clientes serviços relacionados com criptomoedas.

O preço das moedas virtuais oscilou muito nas últimas semanas, especialmente pelo efeito deste tom mais duro das autoridades chinesas sobre as “minas” e a comercialização desses ativos digitais.

O bitcoin caiu para menos de 30.000 dólares no mês passado.