O dólar operou sem direção única em relação a moedas rivais nesta segunda-feira, 5, em sessão marcada pelo volume baixo de negociações em meio ao feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis pares, subiu 0,20%, aos 92,411 pontos.

Às 16h50 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,1869, a libra marcava alta a US$ 1,3851 e o dólar recuava a 110,97 ienes.

Diante da baixa liquidez e da falta de drivers, investidores aumentaram suas posições em dólar na maior parte do dia, com a divisa americana perdendo força neste fim de tarde. O ritmo da recuperação econômica ao redor do globo continua no foco do mercado.

Pela manhã, a IHS Markit informou que a atividade na zona do euro avançou ao maior nível desde junho de 2006. De acordo com a Pantheon, a leitura aponta para uma forte recuperação do bloco no 2º semestre de 2021.

Diante da esperada retomada da economia da zona do euro, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, classificou a retirada dos estímulos monetários como “natural”, e afirmou que ela deve ocorrer de forma gradual e prudente.

No Reino Unido, o mercado ficou de olho em falas do primeiro-ministro Boris Johnson sobre a eventual retirada de restrições adotadas por conta da pandemia de covid-19. O premiê reafirmou sua intenção de relaxar completamente as medidas no próximo dia 19.

Na Ásia, o PMI composto japonês contrariou a primeira leitura e teve alta marginal de 0,1 ponto em junho ante maio. Já na China, o dado recuou ao menor nível em 14 meses no mesmo período. Ainda assim, o dólar depreciava a 6,4614 yuans no horário citado.

A queda do PMI chinês ocorre à medida que a recuperação do gigante asiático perde fôlego. Este fato fez com que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) decidisse instruir o sistema financeiro do país a ampliar a concessão de empréstimos a pequenas e médias empresas. Para a Pantheon, o PMI de serviços da China voltará a se expandir neste ano, com o avanço da vacinação local contra a covid-19.

Ainda entre as moedas emergentes, a lira turca se fortaleceu ante o dólar hoje, após a agência de estatísticas da Turquia (TurkStat) informar que a inflação ao consumidor do país avançou à taxa anual de 17,53% em junho, de 16,59% em maio. Na comparação mensal, o avanço de junho foi de 1,94%. No horário citado, o dólar recuava a 8,6611 liras.