O dólar operou em baixa ante a maioria dos rivais desta segunda, 15, sem sinal único ante divisas de países emergentes e ligadas a commodities. A sessão foi em geral de maior apetite por risco e menor busca por segurança, mas com volumes reduzidos de negócios, por causa de feriado sem mercados nos Estados Unidos, após mais cedo algumas bolsas na Ásia já não terem operado, entre elas a da China.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 105,34 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,2132 e a libra avançava a US$ 1,3906. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, recuava 0,14%, a 90,350 pontos.

A Western Union comenta em relatório que o dia era de maior apetite por risco, o que tende a pressionar o dólar. Segundo ela, os mercados se concentram no otimismo sobre a vacinação e a possibilidade de que o presidente americano, Joe Biden, consiga aprovar um pacote fiscal robusto para apoiar a economia dos Estados Unidos. A Western Union já ressaltava, porém, o menor volume de negócios, com feriado prolongado na China e mercados fechados nos EUA por causa do Dia dos Presidentes.

Nesse quadro, o euro se fortaleceu mesmo após dados modestos da região. A produção industrial da zona do euro teve recuo de 1,6% em dezembro ante novembro, ante previsão de queda de 1,0% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. As exportações cresceram 1,1% na mesma comparação, mas as importações tiveram queda de 0,3%. Para a Capital Economics, a produção da indústria da região deve ter estagnado no início de 2021, diante de lockdowns por causa da covid-19.