O dólar caiu nesta segunda-feira, 3, ante outras moedas principais, em jornada marcada pelo foco em vários indicadores, em meio a discursos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Além disso, o euro mostrou força, diante de dados locais e também de uma possível retomada nas viagens de estrangeiros para a Europa, que pode apoiar a recuperação local.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 109,10 ienes, o euro subia a US$ 1,2068 e a libra tinha alta a US$ 1,3911. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas, recuou 0,37%, a 90,945 pontos.

O dólar já recuava no início do dia, após ganhos recentes. Ainda pela manhã, o movimento se acentuou, com o euro se fortalecendo após a notícia de que a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, recomendou que estrangeiros totalmente vacinados contra a covid-19 e de países com boa situação epidemiológica possam voltar a viajar ao bloco sem restrições adicionais. O assunto deve agora ser discutido pelo bloco.

Já exibindo mínimas no fim da manhã, o dólar acentuou o movimento e renovou mínimas após alguns dados dos EUA. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria dos EUA elaborado pelo ISM recuou a 60,7 em abril, ante previsão de 65 dos analistas, enquanto os investimentos em construção avançaram 0,2% em março ante fevereiro, abaixo da expectativa de alta de 1,8%. Já na zona do euro o PMI industrial elaborado pela IHS Markit subiu ao recorde de 62,9 em abril, embora um pouco abaixo da previsão de 63,3.

Ante moedas de países emergentes e commodities, o dólar avançava a 3.805,00 pesos colombianos, no horário mencionado, de 3.753,30 pesos no fim da tarde da sexta-feira. A moeda da Colômbia ficou sob pressão após no fim de semana, em meio a protestos, o governo recuar de uma proposta de reforma tributária. O presidente Iván Duque disse que o tema voltará a ser discutido, mas recuou em mudanças em impostos sobre bens, serviços públicos, gasolina e alimentos.