O dólar recuou ante uma cesta de moedas fortes no início do dia, ampliando perdas da sessão anterior, após dados que superavam as previsões da economia da China. Ao longo da terça-feira, porém, a divisa americana ganhou fôlego e terminou praticamente estável.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 105,41 ienes, o euro recuava a US$ 1,1851 e a libra tinha alta a US$ 1,2891. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, caiu 0,002%, praticamente estável, a 93,050 pontos.

A divisa americana começou o dia pressionada, com o yuan apoiado no mercado offshore. A China divulgou dados de produção industrial e vendas no varejo em agosto melhores do que a previsão.

Na Europa, o índice ZEW de expectativas econômicas subiu a 77,4 em setembro na Alemanha, o que contrariou a previsão de queda dos analistas.

O dado chegou a fazer o euro avançar, segundo a Western Union, mas a divisa comum perdeu fôlego ao longo do dia. No câmbio da região, continua importante a questão das negociações entre a União Europeia e o Reino Unido sobre a relação comercial futura após o Brexit, cita também a Western Union em relatório.

A Sucden Financial, por sua vez, aponta o fato de que um painel da Organização Mundial de Comércio (OMC) concluiu que tarifas americanas contra produtos da China estão em desacordo com a legislação internacional.

A OMC disse, de qualquer modo, que as duas nações podem ainda chegar a um acordo sobre o tema. Já o governo americano criticou a entidade, considerando-a “inadequada” para punir as práticas “prejudiciais” do país asiático. No fim da tarde, o presidente americano, Donald Trump, disse não ser um “fã” da OMC.