O dólar recuou ante o euro na sessão desta terça-feira, após a divulgação de dados de atividade melhores que o esperado na região. Por outro lado, a moeda americana avançou frente a libra e parte das divisas emergentes, diante dos temores de uma recessão nas principais economias do planeta.

O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, fechou em queda de 0,21%, a 101,918 pontos. O desempenho negativo da referência foi ditado principalmente pela força do euro, que subia a US$ 1,0881 no fim da tarde em Nova York.

Pela manhã, a S&P Global informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu a 50,2 na leitura preliminar de janeiro, de volta à marca superior a 50, que indica expansão na atividade. Na Alemanha, o PMI composto avançou a 49,7, mas foi pressionado por uma inesperada queda no componente industrial.

Segundo o analista Joseph Manimbo, da Covera, os dados ajudaram o euro porque permitem ao Banco Central Europeu (BCE) continuar firme no processo de alta de juros.

Por outro lado, no horário citado acima, a libra recuava a US$ 1,2330, depois que o PMI composto do Reino Unido atingiu o menor nível em 24 meses. Para a Capital Economics, o indicador mostra que força da atividade britânica exibida no final do ano passado já foi revertido. “Isso apoia nossa visão de que a economia deve entrar em recessão em 2023”, diz a consultoria, em relatório a clientes.

Entre outras divisas, o dólar cedia a 130,15 ienes, mas avançava a 18,8198 pesos mexicanos e a 184,7409 pesos argentinos. Nos EUA, o PMI composto apresentou leve melhora na preliminar de janeiro, mas ainda segue em território de contração.