O dólar se fortaleceu nesta terça-feira, 6, ante a maioria das outras divisas, com investidores atentos a riscos na perspectiva, como o da variante delta da covid-19. Além disso, dados mistos na zona do euro pressionaram a moeda comum, apoiando o movimento.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 110,61 ienes, o euro recuava a US$ 1,1830 e a libra tinha baixa a US$ 1,3804. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras moedas principais, subiu 0,36%, a 92,546 pontos.

Em relatório, a Western Union destacou o fato de que o dólar era em parte apoiado pelo euro mais fraco. Na agenda de indicadores, as vendas no varejo subiram 4,6% em maio ante abril na zona do euro, acima da previsão de alta de 4,2% dos analistas. Já na Alemanha, houve queda nas encomendas à indústria e também no índice ZEW de expectativas econômicas.

Nos EUA, dados do setor de serviços vieram abaixo do esperado, mas ainda assim o dólar se fortaleceu de modo generalizado. A compra foi apoiada pela cautela, com os riscos da pandemia ainda no radar, diante da disseminação da variante delta da covid-19, que pode dificultar a reabertura econômica.

Havia expectativa ainda pela divulgação da ata do Fed. A Stifel diz que o documento do BC americano não resolverá questões importantes como um momento mais preciso para o começo da redução nas compras de bônus, mas acredita que a ata “poderia oferecer algumas pistas e pelo menos a direção do cronograma potencial para a retirada das medidas de emergência”.