O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, se reuniu nesta segunda-feira, 8, no Rio, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), e prefeitos de municípios do Rio para tratar da retomada do programa Minha Casa, Minha Vida em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Segundo Baldy, Maia tem feito um esforço muito grande para dar ao Rio de Janeiro soluções aos desafios que vem enfrentando.

“Ele (Maia) solicitou ao Banco do Brasil para que fizesse parte desse esforço, solicitou ao governador do Rio, para que todas as forças necessárias se reunissem para concluir esse projeto importantíssimo para atender a população do Rio e do Brasil todo”, disse o ministro.

Baldy afirmou que o encontro desta segunda-feira, no Palácio Guanabara, teve como tema específico o projeto Viver Melhor, em Itaboraí, que já está com 97% das obras prontas e depende de investimentos da Prefeitura para ser concluído. O governo federal vai assumir a parte da Prefeitura da cidade no projeto (saneamento), algo em torno de R$ 33 milhões.

“Estamos fazendo força-tarefa para que possamos não apenas manter a construção da Minha Casa, Minha Vida, como retomar as obras que estão paralisadas, que estão a ponto de ser entregue em todo Brasil”, disse Baldy.

Ele informou que em Itaboraí já foram investidos R$ 220 milhões pelo governo federal. “O abastecimento de água também será bancado pelo Ministério das Cidades para que sejam entregues 3 mil moradias através do governo do Estado”, informou.

O Banco do Brasil vai operacionalizar o projeto, junto com a Cedae, a Prefeitura de Itaboraí e o Governo do Estado. Em 30 dias, os agentes envolvidos deverão dar uma solução para o problema, disse o ministro.

Segundo ele, Itaboraí é apenas uma das 70 mil obras do Minhas Casa, Minha Vida que serão retomadas. No primeiro trimestre de 2018 serão entregues 75 mil unidades, ressaltou.

Ele não soube informar, no entanto, quantas entregas foram feitas em 2017. “Vamos retomar 70 mil unidades que estavam paralisadas ou com ritmo lento. Estamos identificando os desafios para resolvê-los, com o menor esforço orçamentário possível para que a gente possa chegar com esse benefício à população que tanto precisa. Estamos andando por todos os Estados para isso”, afirmou.

Para 2018, o orçamento do Ministério das Cidades para o projeto Minha Casa, Minha Vida é de R$ 70 bilhões, entre FGTS e União. São obras iniciadas e outras que estão em conclusão.

Ele informou que em 2017 deixou de investir R$ 24 bilhões no programa por falta de capitalização na Caixa Econômica Federal, o que ocorreu recentemente. “Este ano, com essa capitalização vamos ter R$ 85,5 bilhões em infraestrutura e moradia do Ministério das Cidades para ser investido em todo Brasil”, declarou.

Negou ainda que o ano eleitoral esteja influenciando o maior número de entregas de casas populares, afirmando que “programas sociais são prioridade desse governo”. Baldy afirmou que não há limitação para entrega de casas do programa em ano eleitoral, apenas cerimônias e atos estão proibidos.