O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reafirmou nesta quinta-feira, 4, que será candidato a deputado federal no Paraná e que, portanto, terá de deixar a pasta até abril. “Fico no cargo o tempo que o presidente determinar. Mas a data limite é dia 7, o prazo que a lei impõe”, disse.

Ao todo, o Planalto contabilizava cerca de 17 ministros que poderiam deixar a pasta até abril para disputar algum cargo. Nas últimas semanas, porém, alguns se anteciparam e pediram demissão. Foi o caso de Ronaldo Nogueira (PTB), que deixou o Ministério do Trabalho, e de Marcos Pereira (PRB), do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, que, na quarta-feira, apresentou sua carta de demissão ao presidente Michel Temer.

Na quarta, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que os ministros que pretendem deixar o governo por causa das eleições sairão de forma paulatina, conversada com Temer.

Padilha lembrou que, em dezembro, o governo ameaçou por em marcha uma reforma ministerial ampla, trocando 17 ministros, mas recuou por insatisfação dos que desejavam permanecer por mais tempo no poder.

“O presidente Michel Temer já disse isso em dezembro, vamos fazer paulatinamente”, disse Padilha. “Para conseguir manter a base, tem que manter os partidos.”