Com a aproximação da Semana Santa, o Ministério da Agricultura pretende intensificar a fiscalização do azeite de oliva e passará a contar com ‘sommeliers’ que descobrem, pelo cheiro e gosto, se o produto é de qualidade.

+ Agricultura suspende comercialização de mais de 151 mil garrafas de azeite

Esses especialistas conseguem dizer se o azeite é ou não extravirgem, classificação máxima do óleo, que, às vezes, é colocada indevidamente nos rótulos de produtos encontrados em lojas.

Conforme o g1, os chamados “sommerliers” de azeite começarão a atuar antes da Páscoa na fiscalização do produto. Ano passado, falsificações do produto levaram à suspensão de 24 marcas das prateleiras.

Os testes do governo para saber se um azeite é extravirgem são feitos atualmente por métodos químicos. A análise sensorial, difundida em todo o mundo, é  mais precisa e permite detectar as principais qualidades do azeite de oliva, como aroma e gosto de frutado, amargo e picante, típicos da azeitona.

Além disso, é possível verificar defeitos como acidez e fermentação que, quando são leves, podem indicar que o azeite é apenas virgem. Mas que, quando intensos, podem desmascarar um lampante, azeite da pior qualidade e que nem pode ser consumido.