O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (23) que está monitorando 64 casos suspeitos da hepatite fulminante em crianças com origem desconhecida. Até agora, nenhum caso foi registrado no Brasil e 12 suspeitas já foram descartadas.   

Segundo a pasta, 15 estados monitoram episódios. São 24 em São Paulo, 8 em Minas Gerais, 5 no Rio Grande do Sul, cinco em Pernambuco, 4 no Rio de Janeiro; 3 no Mato Grosso do Sul e Santa Catarina; 2 no Paraná, Espírito Santo, Goiás e Ceará; e um no Rio Grande do Norte, Maranhão, Rondônia e Paraíba.  

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A doença misteriosa está sendo investigada nos Estados Unidos e na Europa. Segundo o Centro de Controle de Doenças norte-americano, a infecção por adenovírus é a hipótese mais provável dos casos recentes de hepatite em crianças, que já soma seis mortes. O órgão também investiga a possível relação da doença com a covid-19 

Caso suspeito recebeu alta no RJ 

Também nesta segunda-feira (23) a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que uma criança de 4 anos que era um dos casos suspeitos no estado recebeu um transplante de fígado e já teve alta. Testes apontaram que ela estava infectada pelo adenovírus. 

 “Os primeiros sintomas dessa criança foram vômitos, dor abdominal e diarreia. Logo depois, ela ficou com a pele amarelinha e foi internada em um hospital, onde foi iniciado o tratamento contra a hepatite. Mas ela foi piorando gradativamente, começou a apresentar problemas de coagulação e foi transferida para o Hospital Estadual da Criança com diagnóstico de hepatite fulminante, a fim de que se desse prosseguimento à investigação para necessidade de transplante de fígado”, disse, em comunicado da secretaria, o médico Giuseppe Maria Santalucia.