O Ministério da Saúde decidiu manter o intervalo de 12 semanas para a aplicação da segunda dose da vacina da Astrazeneca contra a Covid-19. A decisão ocorre depois de a Pasta sinalizar que adotaria o prazo de 8 semanas.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a afirmar que há “excesso de vacinas” no País e defender que a campanha de vacinação no Brasil é um “sucesso” e que a reclamação por falta de doses é “narrativa”, conforme o G1.

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No entanto, pelo menos seis Estados contabilizam falta de imunizante para a segunda dose. Sem a vacina da Astrazeneca nos estoques, o governo do Estado de São Paulo está fazendo usando o imunizante da Pfizer para quem teria que tomar a segunda dose da Astrazeneca.

No fim do mês passado, o governo federal anunciou que o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca seria reduzido a partir de setembro e passaria de 12 semanas para 8 semanas.

À época, a Pasta indicou que a dose de reforço começaria a ser aplicada em setembro para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Não houve mudanças nesta determinação por parte do ministério.