Neste sábado (09), o Ministério da Saúde fechou um acordo com o Instituto Butantan, de São Paulo, para distribuir a vacina contra covid-19. O imunizante será oferecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para todos os estados, de maneira simultânea.

De acordo com comunicado da pasta, a campanha nacional deve começar assim que os imunizantes receberem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantan fez o pedido à Anvisa nesta sexta-feira (08) e a entidade tem 10 dias para responder. 

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“Hoje nós assinamos com o Butantan o contrato para a entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano. Todas as vacinas que estão no Butantan serão, a partir desse momento, incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O ministro também destacou que a pasta conseguiu o adiantamento de 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca, que serão importadas da Índia pela Fiocruz. Segundo Pazuello, ao todo, o Brasil já tem garantidas 254 milhões de doses do imunizante da farmacêutica, que será produzido no país pela Fiocruz.

“Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, informou o Ministério da Saúde. As doses serão distribuídas proporcionalmente à população de estados.

Vacinação

A pasta trabalha com três possibilidades de data para o início da vacinação no Brasil. São elas: até 20 de janeiro, com o uso das vacinas do Butantan e as doses da vacina da Astrazeneca; até 10 de fevereiro, hipótese intermediária, já com vacinas produzidas no Brasil pelo Butantan e pela Fiocruz; e até início de março, hipótese de vacinação mais tardia.