Pelo menos 200 mil roteadores vendidos no Brasil pela empresa MikroTik, com sede na Letônia, foram afetados por uma falha que permitia a hackers utilizarem conexões alheias para minerarem a criptomoeda Monero. Chamado de CoinHive, o ataque não permite que os invasores tenham acesso aos dados armazenados na máquina, mas faz com que os computadores afetados fiquem mais lentos e consumam mais energia elétrica por conta do processo de mineração. Procurada pela DINHEIRO, a MikroTik não entrou em detalhes sobre o caso. A empresa apenas informou se tratar de uma vulnerabilidade presente em versões do programa usado nos roteadores e que a falha já foi corrigida.

(Nota publicada na Edição 1083 da Revista Dinheiro)