Enquanto diversas arenas construídas para a Copa do Mundo estão envolvidas em escândalos de corrupção ou até mesmo apresentando falhas estruturais, o Mineirão procura ficar alheio a esses problemas. Administrado por meio de uma parceira-público-privada (PPP), o estádio localizado em Belo Horizonte vem buscando alternativas para preencher a ociosidade do espaço. Não por acaso, 35% da receita da arena já vêm de shows de música e eventos corporativos. Com isso, o faturamento do estádio em 2016 subiu cerca de 40%.

“Tivemos 90 dias de eventos no estádio e a meta para 2017 é superar os 150”, diz Samuel Lloyd, diretor comercial da Minas Arena, consórcio responsável pela gestão formado pelas empresas HAP, Egesa e Construcap. Segundo o executivo, o estádio conseguirá cumprir a meta de recuperar o dinheiro investido no espaço, cerca de R$ 695 milhões, até 2024.

(Nota publicada na Edição 1003 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Com André Jankavski, Hugo Cilo e Márcio Kroehn)