Por Karl Plume

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho dos Estados Unidos tiveram alta nesta quinta-feira para suas máximas em um mês, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) projetar uma demanda mais forte do produto na exportação e para a produção de etanol.

A soja terminou sem direção comum com o USDA reduzindo, inesperadamente, a sua perspectiva de demanda de processamento para a primavera e verão no Hemisfério Norte, no seu relatório mensal de oferta-demanda, resultando em um estoque levemente maior que o antecipado no fim da temporada atual.

Os futuros do trigo de inverno fecharam sem direção comum com os estoques e as previsões de produção alinhadas com as expectativas, enquanto o trigo de primavera obteve rali com preocupações sobre seca par a produção.

Mais cedo na quinta-feira, a estatal Conab reduziu a sua estimativa de safra de milho do Brasil em quase 10 milhões de toneladas, ante estimativa de maio.

O milho para julho negociado em Chicago avançou 8,25 centavos para 6,99 dólares o bushel, após atingir 7,1750 dólares, a máxima para o contrato mais ativo desde 12 de maio.

A soja para julho caiu 18,50 centavos de dólar para 15,44 dólares o bushel, após o USDA reduzir a estimativa de esmagamento. Os futuros da nova safra para novembro ganharam 11,25 centavos para 14,5950 dólares, com investidores ainda preocupados com o aperto de oferta de oleaginosas.

O trigo para julho fechou em alta de 1,50 centavos de dólar, para 6,8375 o bushel. Já o trigo de primavera para julho negociado em Mineápolis saltou 11,25 centavos de dólar para 7,7550 dólares o bushel.

(Karl Plume)

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