Por Christopher Walljasper

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho negociados em Chicago recuaram nesta sexta-feira, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgar números dentro das estimativas de analistas para oferta e demanda no mundo.

O trigo ganhou força diante de uma redução na oferta global, desencadeada pelo uso do cereal como ração na China, enquanto a soja terminou em baixa devido a um aumento na previsão de produção na América do Sul.

O contrato mais ativo do milho fechou em queda de 2,50 centavos de dólar, a 5,7725 dólares por bushel, após atingir a marca de 5,95 dólares no início da sessão.

O trigo avançou 10 centavos, para 6,3875 dólares o bushel. Já a soja recuou 12,25 centavos, a 14,03 dólares/bushel.

Em seu relatório mensal de oferta e demanda globais, o USDA indicou que os estoques domésticos de milho vão cair para 1,352 bilhão de bushels até 1º de setembro, ante 1,502 bilhão na estimativa de março. O número, porém, ficou em linha com as expectativas de analistas.

“No milho, grande parte disso já foi digerido pelo mercado”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.

Na soja, o recuo foi puxado pela previsão do USDA de que a safra do Brasil em 2020/21 deve somar 136 milhões de toneladas, acima do projetado pelo próprio país.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

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