Por Tom Polansek

CHICAGO (Reuters) – Preocupações de que as ofertas globais de produtos agrícolas permanecerão reduzidas impulsionaram os contratos futuros do milho negociados em Chicago ao maior nível desde março de 2013 nesta sexta-feira, enquanto os futuros da soja tocaram sua máxima desde outubro de 2012.

Os mercados avançaram antes do final de semana, com operadores se preparando para possíveis novos ralis, guiados pelos estoques apertados e por um relatório mensal de safras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a ser publicado na quarta-feira.

Em sua primeira estimativa para 2021/22, o USDA deve projetar estoques finais apertados para a soja nos EUA, em 138 milhões de bushels, de acordo com uma pesquisa da Reuters com analistas. Eles acreditam que a agência também reduzirá sua estimativa para os estoques de 2020/21, de 120 milhões de bushels para 117 milhões.

“O mercado foi bem vertical nesta semana”, afirmou Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities, de Iowa.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de 13,50 centavos de dólar, a 7,3225 dólares por bushel, tendo atingido um pico de 7,3525 dólares, maior patamar desde março de 2013. O contrato avançou incríveis 8,8% nesta semana.

A soja subiu 20,25 centavos, para 15,8975 dólares o bushel, alcançando máxima desde outubro de 2012, a 15,9950 dólares. Na semana, o vencimento mais ativo acumulou ganho de 3,6%.

Já o trigo saltou 8,50 centavos, a 7,6175 dólares/bushel, operando perto de uma máxima de oito anos registrada na semana passada.

(Reportagem de Tom Polansek em Chicago, Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

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