Milhares de universidades de todos os continentes se comprometeram, nesta quarta-feira, a participar da luta contra o aquecimento global, ao se unirem à ONU para um plano de ação que também deve mobilizar seus estudantes.

Sob o lema “Emergência Climática”, cerca de sete mil instituições fecharam um acordo para alcançar a neutralidade de carbono entre 2020 e 2050, a mobilizar mais recursos para a pesquisa e o desenvolver a educação ambiental.

“O que ensinamos modela o futuro”, destacou Inger Andersen, diretora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Andersen saudou a adoção do plano, apresentado durante uma reunião ministerial na sede da ONU em Nova York.

O princípio da neutralidade do carbono significa que não se deve emitir mais gases de efeito estufa do que a sua capacidade de absorção.

“Os jovens estão cada vez mais na vanguarda dos apelos por uma maior ação face aos desafios climáticos e ambientais. As iniciativas que envolvem diretamente os jovens neste trabalho crítico constituem uma contribuição preciosa”, acrescentou.

Os idealizadores da iniciativa esperam reunir até o fim deste ano um total de dez mil instituições universitárias ao plano de “Emergência Climática”.