Milhares de pessoas com bandeiras do arco-íris e cartazes com mensagens políticas marcharam e dançaram neste domingo pelas ruas de Nova York, na edição 2018 do desfile do Orgulho Gay, 49 anos depois do primeiro a ser realizado no Central Park.

Em um dia ensolarado, em motos, carros alegóricos espetaculares, de patins ou a pé, os manifestantes percorreram 3 km, de Chelsea, frente ao histórico Stonewall Inn em Greenwich Village, depois pela Quinta Avenida até a rua 29, uma rota alterada este ano em antecipação dos grandes festejos de 2019 que comemorarão 50º aniversário das revoltas de Stonewall, que, em 1969, deram nascimento ao movimento pelos direitos homossexuais.

Este ano o lema do desfile foi “Diferente e desafiante”, uma mensagem direta ao tratamento que o governo de Donald Trump dá à LGBTQI, segundo os organizadores da marcha.

Para o vereador democrata nova-iorquino Corey Johnson, de 36 anos, abertamente gay e o primeiro lídere do legislativo municipal com HIV, o lema reflete a diversidade de Nova York, a cidade com a maior comunidade LGBTQI do país, “onde mais de 40% dos habitantes são estrangeiros e falam mais de 200 idiomas no Queens”.

Assim como Johnson, outros políticos nesse reduto democrata que é Nova York participaram na marcha, como o prefeito Bill de Blasio, o representante Chuck Schumer e o governador Andrew Cuomo, que desfilou atrás de um grande cartaz onde se lia “Nova York estado do amor”.

Uma da patronas do desfile este ano foi a lenda do tênis Billie Jean King, de 74 anos, homossexual e grande defensora da igualdade entre homens e mulheres.