A Microsoft utilizou células de combustível de hidrogênio para alimentar servidores de datacenter da Azure, plataforma de computação em nuvem, por 48 horas. O uso de energia limpa faz parte do compromisso da companhia de zerar a emissão de carbono até 2030.

Para atingir esse objetivo, a Microsoft anunciou ontem (27) que também pretende eliminar sua dependência do diesel até 2030. O combustível é usado nos datacenters da Azure para oferecer suporte a operações contínuas em caso de falta de energia e outras interrupções no serviço.

A companhia, em parceria com a Power Innovations, construiu um sistema de célula de combustível de 250 quilowatts para testar o potencial do uso de células de combustível de hidrogênio. A potência foi suficiente para alimentar uma linha completa, na ordem de 10 racks, de servidores do datacenter.

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Em seu comunicado, a Microsoft explica que, nos últimos anos, os custos das células de combustível de hidrogênio despencaram. Agora, o combustível é uma alternativa economicamente viável aos geradores de backup movidos a diesel.

“Toda essa infraestrutura representa uma oportunidade para a Microsoft desempenhar um papel no que certamente será um tipo mais dinâmico de estrutura geral de otimização de energia que o mundo implantará nos próximos anos”, disse Lucas Joppa, diretor de meio ambiente da Microsoft.

A próxima etapa da equipe é adquirir e testar um sistema de célula de combustível de 3 megawatts, semelhante ao tamanho dos geradores de backup movidos a diesel nos datacenters do Azure. Os testes aconteceram na cidade de Salt Lake City, em Utah, nos Estados Unidos.