A Microsoft está empenhada em repor mais água do que consome e pretende chegar a esse objetivo em 10 anos. Pelo menos é isso o que disse o presidente da big tech, Brad Smith, em comunicado nesta semana. E o plano é deixar a empresa “positiva” no uso e reposição da água.

“Faremos isso colocando de volta mais água em bacias com escassez do que a nossa quantidade de consumo global de água em todas as bacias. A quantidade devolvida será determinada pela quantidade de água que usamos e quão escassa está a bacia”, afirma Smith em nota.

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Como forma de alcançar esse objetivo até 2030, a Microsoft pretende investir em projetos de restauração de pântanos e remoção de superfícies impermeáveis, ajudando na reposição de água nas bacias.

Smith explicou que esse processo vai acontecer em cerca de 40 bacias “altamente escassas” onde a empresa opera e o critério de definição da escassez é tomado com base nos parâmetros do World Resources Institute (WRI).

Toda a água doce do mundo está dividida em 16.396 bacias e cerca de 4.717 estão em condição de escassez, que é quando a quantidade de água retirada excede 40% do fornecimento renovável.

Smith disse que o novo campus da companhia no Vale do Silício, com previsão de inauguração no final do ano, conta com um sistema de coleta de água da chuva e uma estação de tratamento de resíduos.

Um sistema de gestão de água vai gerenciar e reutilizar as águas pluviais e residuais, o que deve gerar uma economia de 4,3 milhões de galões de água potável por ano.

Em Israel, onde a companhia mantém um campus, os encanamentos economizam 35% da água e 100% da água coletada no ar-condicionado são usadas para regar as plantas do local.

A Microsoft também vai fazer parcerias com Organizações Não-Governamentais (ONGs) voltadas a programas de saneamento e água potável para locais onde não exista uma rede instalada.

A primeira ONG será a Water.org, que atua em comunidades carentes do Brasil, Índia, Indonésia e México.