28/07/2010 - 21:00
Um já está em circulação com visual verde – marca que no Brasil é comandada por Cláudio Bianchini. Já o rival chegará às mãos dos leitores no dia 12 com a cor azul, e pertence ao empresário Alberto Araújo, que já controla o Metro Magazine no Rio de Janeiro. O curioso disso tudo é que, enquanto o verde brigará na Justiça para garantir o nome (que é genérico e não pode ser registrado), a réplica azul ironiza a disputa. Um anúncio publicado no site do novo jornal diz: “Azul ou verde, não importa…” A briga promete.
Marcas
A turma do Mauricio
Poucos personagens resistem tão bem ao passar do tempo como os que foram criados pelo cartunista Mauricio de Sousa, com a Turma da Mônica. Ele acaba de fechar um contrato com a organizadora de eventos Showtime e terá sua primeira feira de licenciamentos. A Expo Mauricio de Sousa, em outubro, na capital paulista, deve atrair mais de dez mil pessoas e movimentar R$ 5 milhões, com apoio de gigantes como Unilever, Kimberly-Clark, Perdigão e Grow.
Internet
Guerra ao Orkut
A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro declarou guerra ao Orkut, rede social que pertence ao Google. O órgão entrou com uma ação contra a companhia com 1.387 registros de crimes. As acusações vão desde práticas de pedofilia, apologia às drogas e propaganda de facções criminosas.
Copa
Inspirados na derrota
O fracasso da seleção de Dunga na África e a divulgação da marca oficial da Copa de 2014 já alimentam o festival de paródias na internet. A brincadeira que mais circulou na semana foi a de como se criou o logo da Copa brasileira. Passo a passo, satiriza o jogo entre Brasil e Holanda. Superada a derrota, já dá para rir.
Lançamento
Meia hora, em SP
Na semana em que Nelson Tanure anunciou o fim do Jornal do Brasil, eis que surge uma boa notícia no mercado editorial paulista: o lançamento do jornal popular Meia Hora. Sem alarde, ele começou a circular na segunda-feira 19. O título era do grupo O Dia, mas hoje pertence aos portugueses da Ejesa, donos também do Brasil Econômico.
Jornais
A encruzilhada do The Times
Abrir o conteúdo ou restringir o acesso? A resposta vale bilhões. O britânico The Times fechou todo o conteúdo de seu site há três semanas. Com isso, o tráfego despencou 90% e os anunciantes querem sair.
Bate-papo
Agnelo Pacheco, CEO da agência com seu nome
Por que a Agnelo Pacheco decidiu se tornar digital?
Para estruturar a Agnelo Digital, convertemos o conhecimento em campanhas offline e os casos de sucesso acumulados ao longo da trajetória da agência em inteligência para planejamento e criação focada em campanhas digitais, em mídias online. Foi uma evolução natural do negócio.
Essa é uma tendência do mercado publicitário?
Em dois anos, investimos R$ 5 milhões nisso. Hoje, não dividimos os trabalhos em mídias offline e online, porque nosso objetivo sempre foi oferecer campanhas integradas
A iniciativa da agência tem como alvo Copa e Olimpíada?
Estamos motivados em razão desses eventos. Mas o que realmente nos impulsiona e leva a estabelecer um posicionamento mais agressivo é a necessidade que vemos de agências que façam a diferença para o cliente. Aí está a oportunidade, e atender a esse objetivo é o nosso alvo. Não por acaso, no ano passado faturamos R$ 243 milhões. Isso representou um crescimento de 78,2% em relação ao ano anterior. Já em 2010, nosso faturamento já está em R$ 144,6 milhões, o que significa que o crescimento deve repetir o de 2009.