A taxa de desemprego mostrou forte deterioração na passagem do trimestre móvel encerrado em novembro de 2016 para o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2017, saindo de 11,9% para 13,2%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mercado de trabalho reflete o que se passa no cenário econômico, lembrou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

“Há uma combinação de aumento na desocupação com queda na ocupação. O resultado disso é a taxa mais alta de desocupação desde o inicio da série histórica (em 2012). Essa característica de subir nesse período do ano é comum de acontecer. A expectativa é que a taxa seja mais alta. O que a gente está vendo é o mercado esta dispensando, e vê aumento expressivo da desocupação”, contou Azeredo.

Em um trimestre, o País ganhou mais 1,415 milhão de desempregados, enquanto viu fechar 864 mil postos de trabalho. Também houve fechamento de 337 mil vagas com carteira assinada.