O dólar opera em alta no mercado doméstico, após a queda de ontem, e ajuda a dar impulso aos juros futuros nos primeiros negócios, com investidores atentos ao dólar forte no exterior em meio à espera de um discurso do presidente Donald Trump, no começo da tarde.

Há especulações de que Trump poderá anunciar o adiamento por seis meses da imposição de tarifas sobre carros da União Europeia, conforme o site Político. Além disso, é esperado que o presidente americano dê algum sinal em relação às negociações entre EUA e China.

No Brasil, o volume de serviços em setembro veio acima do intervalo das estimativas das projeções do mercado, ajudando a sustentar também a alta das taxas futuras.

O volume de serviços prestados subiu 1,2% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado foi revisto de uma queda de 0,2% para recuo de 0,1%. O resultado também ficou acima das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,30% a um avanço de 1,10%, com mediana positiva de 0,60%. Na comparação com setembro do ano anterior, houve alta de 1,4% em setembro de 2019, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de queda de 0,10% a aumento de 2,70%, com mediana positiva de 0,40%. A taxa acumulada no ano foi de 0,6%. Em 12 meses, houve elevação de 0,7%.

Na renda fixa, os ajustes de alta das taxas futuras antecedem também o leilão de títulos do Tesouro Nacional, no fim da manhã.

Às 9h33, o dólar subia 0,54%, a R$ 4,1651. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,28%, a R$ 4,1695.