Cerca de 24% das escolas estaduais de São Paulo estão prontas para receber 100% dos alunos a partir de segunda-feira (18). Anunciada pelo governo estadual na última quarta-feira (13), o retorno às aulas presenciais será feito com os alunos mantendo 1 metro de distância nas salas, mas somente 1.251 das 5.130 escolas conseguirão atender a exigência feita pelo próprio governo.

Nas escolas onde não for possível atender a demanda de 100% dos alunos, as aulas presenciais serão retomadas no dia 3 de novembro. Nestes casos será adotado revezamento.

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Apesar da exigência feita pelo governo, escolas privadas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem, o que deve acontecer nos próximos dias.

Já nas escolas municipais, as prefeituras com Conselho de Educação terão autonomia para decidir sobre o melhor momento para receber 100% dos alunos. Cidades sem conselho terão que seguir as determinações do governo João Doria.

“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que 1.251 estão aptas a receber 100% dos estudantes sem revezamento. A pasta ressalta que os casos prováveis de servidores, funcionários e alunos são acompanhados por meio do SIMED (Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para COVID-19) da Seduc-SP, que tem os dados atualizados periodicamente”, disse a Secretaria de Educação em nota ao Yahoo.

Crianças e adolescentes poderão ficar em casa, mas será exigido atestado médico, enquanto gestantes e puérperas não precisarão seguir a determinação do retorno às escolas.

O uso de máscaras será obrigatório, sendo permitida a retirada somente em momentos de alimentação, que serão feitas em horários intercalados para evitar aglomerações dos estudantes durante o lanche. Além disso, aferição de temperatura, uso do álcool em gel e a ventilação e higienização das salas serão itens obrigatórios nesta retomada.

Quem não vai precisar voltar às aulas presenciais?

Pela regra anunciada nesta quarta-feira, crianças e adolescentes que sejam grupo de risco deverão ficar em casa:

– Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra covid-19;

– Jovens gestantes e puérperas;

– Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para covid-19, para as quais não há vacina contra covid-19 aprovada no país;

– Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.