Ao anunciar que a meta fiscal para 2018 será um déficit primário de R$ 129 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou nesta sexta-feira, 7, que o valor é menor do que o dos anos anteriores e que essa queda gradativa do déficit prevê a geração de superávit em 2020. “Há uma queda gradativa do déficit, está havendo de fato uma evolução extremamente positiva neste aspecto”, disse.

Segundo ele, essa redução é resultado de medidas de reequilíbrio fiscal tomadas pelo governo, como o teto dos gastos. “Felizmente a economia já tem uma previsibilidade sólida.”

Reajuste de servidores

Questionado se o governo do presidente Michel Temer não errou ao conceder ajuste aos servidores assim que assumiu, Meirelles afirmou que a opção foi manter acordos já previamente estabelecidos pelo governo anterior. “Acordos precisam ser cumpridos. O governo Michel Temer não quis começar rompendo acordo”, disse.

Meirelles falou que “independente do mérito do acordo”, o governo da presidente Dilma Rousseff “tinha poderes para isso”. “Agora são acordos novos que não estão sendo feitos”, disse.