O presidente Jair Bolsonaro (PL) ignorou o pedido de propina em ouro por um pastor que integra o gabinete paralelo do MEC, caso revelado pelo Estadão, durante um discurso na cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da Nova Escola de Sargentos do Exército, no Recife (PE).

O pronunciamento do presidente durou cerca de quatro minutos e focou em elogios ao Exército, sem qualquer menção à “pauta do dia” – a revelação de que o pastor Arilton Moura pediu R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura de Luís Domingues (MA) no MEC mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos, de acordo com o prefeito do município, Gilberto Braga (PSDB).

A Escola de Sargentos do Exército deverá centralizar a formação de sargentos no Brasil, hoje espalhada pelo País.