Mastercard vai deixar de produzir cartões com faixa magnética. Na Europa, a tecnologia começa a desaparecer em 2024, por ser uma região onde os cartões com chip já são “amplamente utilizados” pelos cidadãos. Nos EUA, onde a adoção do chip está mais atrasada, o fim da banda magnética começa em 2027, anunciou a empresa.

O objetivo da empresa de pagamentos é que, em 2033, nenhum cartão emitido pela Mastercard tenha faixa magnética. A invenção da tecnologia remonta ao princípio dos anos 60 e, segundo a Mastercard, foi desenvolvida pela IBM, permitindo aos bancos codificarem na fita preta informação sobre a conta associada ao cartão e o respetivo titular.

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Esta decisão vai ao encontro de uma tendência crescente no universo dos pagamentos, com os consumidores a realizarem cada vez menos transações usando a banda magnética que ainda é incluída na generalidade dos cartões. Em alternativa, os chips são considerados mais seguros e a pandemia está a massificar uma terceira opção, a dos pagamentos sem contato, que evitam a introdução de código de segurança nas compras de menor valor.

“O fim da banda magnética está relacionado com a mudança de hábitos dos consumidores nos pagamentos e o desenvolvimento de novas tecnologias. Os atuais cartões com chips funcionam com microprocessadores que são muito mais capazes e seguros, e muitos têm também antenas minúsculas que permitem fazer transações sem contato. Os cartões biométricos, que combinam a impressão digital com o chip para verificar a identidade do titular, oferecem outra camada de segurança”, argumenta a Mastercard.