Manter a calma em meio ao pânico não é uma tarefa simples entre pessoas e empresas, mas é possível com o uso correto do marketing social. A afirmação de Keitiline Viacava, pós-doutora e ph.d em Neurociência Cognitiva pela Universidade de Georgetown em Washington. Para ela, é preciso atacar os comportamentos automáticos. “É hora de colocar a ciência do comportamento e da cognição em ação”, afirma. “O ponto de partida é reconhecermos que não temos tempo para persuadir as pessoas a tomarem os cuidados necessários por meio de exemplos baseados em estímulos negativos e consequências incertas, como dizendo ‘se você não fizer isso, então pode ficar doente ou contaminar alguém depois‘ ”, garante a especialista em neurociência cognitiva aplicada ao comportamento das pessoas nas empresas.

(Nota publicada na edição 1163 da Revista Dinheiro)