O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse ter confiança que os senadores votarão a medida provisória antifraude no INSS na próxima segunda-feira, 3, prazo limite para o texto ser aprovado e não perder a validade. A votação foi adiada após senadores reclamarem de a Câmara não ter votado uma emenda constitucional que delimita os prazos para tramitação de MPs e a oposição ter pedido verificação do quórum da sessão desta quinta, 30, inviabilizando uma votação simbólica do texto.

“Sem ela (a MP) quem perde é o País. Não temos dúvida que todo o Congresso Nacional, todo o parlamento tem esse entendimento, tanto a Câmara quanto o Senado”, declarou o secretário. Marinho foi ao Senado para acompanhar a negociação em torno da votação do texto. No dia anterior, ele também estava no plenário da Câmara enquanto os deputados votaram a medida.

Ele disse que, após alterações na Câmara, a economia pretendida com a aprovação da MP, de R$ 9,8 bilhões em um ano, está preservada. “Inclusive ela vai crescer de forma geométrica a partir do ano subsequente já que a eficácia do projeto vai se dar no período anualizado, pode crescer em função dos resultados que esperamos obter”, declarou. Ele não quis, no entanto, antecipar a projeção de economia para os anos seguintes e declarou que tratará sobre isso na terça-feira, 4, após a votação da medida.