Foram dois anos de muita discussão, mas na quinta-feira (18) a Câmara dos Deputados aprovou por ampla maioria o Projeto de de Lei 5829/19 que institui o novo marco legal da geração de energia limpa descentralizada.

Esse é o primeiro passo rumo a uma segurança jurídica que aumenta a disposição do capital nacional e internacional em investir na produção e comercialização de energia solar no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), o setor já movimentou R$ 38 bilhões no País desde 2012.

Para este ano, a Absolar projeta investimentos na ordem de R$ 22,6 bilhões o que reverteria uma situação inusitada para um País tropical: dos mais de 87,5 milhões de consumidores de eletricidade, apenas 0,8% tem acesso a essa fonte que é limpa, renovável, competitiva e barata.

(Nota publicada na edição 1236 da Revista Dinheiro)