O presidente Jair Bolsonaro sinalizou que poderia usar a caneta para erguer o teto de gastos, mas a equipe econômica do governo o convenceu de que essa não é uma boa ideia. O ministro Paulo Guedes reforçou ontem, quinta-feira 5, que é preciso resolver o problema fiscal do país. “A armadilha do gasto obrigatório encurralou a classe política do país”, concluiu. Entre as despesas obrigatórias estão a previdência e o salário do funcionalismo, que tem estabilidade de emprego. A saída para o teto é o controle das despesas governamentais, que continuam crescendo mesmo com a crise econômica do país. 96% do orçamento federal está comprometido com despesas obrigatórias.