Os Estados Unidos superaram neste domingo (9) a barreira dos cinco milhões de casos do novo coronavírus, segundo o balanço em tempo real da Universidade Johns Hopkins, e registrou mais de 162.000 mortes.

A maior potência mundial, que chegou a 5.000.603 casos e 162.430 mortes na manhã deste domingo, é de longe o país mais afetado em termos absolutos no mundo.

O total dos 4 milhões de casos havia sido atingido há pouco mais de duas semanas.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou no sábado a autorização das ordens executivas que proverão auxílio econômico aos americanos que buscam evitar ser expulsos de suas casas por não pagarem o aluguel e para fornecer ajuda adicional aos desempregados afetados pelas medidas de confinamento.

Trump assinou esses decretos na ausência de um acordo no Congresso.

“Nunca deveríamos ter chegado a esse ponto. Nenhum outro país do mundo foi tão afetado quanto nós”, denunciou o democrata Joe Biden, criticando a gestão de Trump, a quem pretende derrotar nas eleições presidenciais de novembro.

“Ele não queria ter que lidar com essa pandemia, então desistiu de tentar. Não funcionou”, acrescentou Biden.

O número de casos começou a aumentar consideravelmente a partir de junho no país, que registrava mais de 70.000 novas infecções diárias em meados de julho.

Apesar do cenário pandêmico nos EUA, as aulas presenciais em escolas começaram em vários estados do país, até mesmo em locais onde o coronavírus continua circulando ativamente.

Desde então, novos períodos de quarentena tiveram que ser impostos depois que casos surgiram entre os alunos.

O número de mortos também vem sendo crescente, com o registro de mais de 1.000 óbitos por dia nas últimas duas semanas. No entanto, esse número não disparou, como alguns especialistas temiam.