Quase 4,6 milhões de israelenses, ou seja mais da metade da população de Israel, receberam as duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, de acordo com os dados do ministério da Saúde publicados nesta quinta-feira (25).

Israel, país de 9,2 milhões de habitantes que organiza desde o fim de dezembro a mais intensa campanha de vacinação do mundo, começou a sair progressivamente do terceiro confinamento no início de fevereiro.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu assinou um acordo com o grupo farmacêutico americano Pfizer que permitiu a Israel obter rapidamente milhões de doses de vacinas contra a covid-19 em troca de dados biomédicos sobre os efeitos do fármaco.

Desde então, a taxa de contaminação da população não para de registra queda. Nesta quinta-feira era de 1,1%, contra 6% no fim de fevereiro, informou o ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, 6.157 israelenses morreram e mais de 830.000 foram infectados pelo novo coronavírus.

A Autoridade Palestina iniciou no domingo na Cisjordânia ocupada a vacinação de pessoas com mais de 75 anos e de algumas pessoas com comorbidade, poucos dias depois de receber um lote de vacinas do dispositivo Covax destinado às regiões desfavorecidas.

A Autoridade Palestina espera aguarda a entrega de 100.000 doses da vacina chinesa Sinopharm.

Na Faixa de Gaza, mais de 20.000 das 60.000 doses do dispositivo Covax foram transferidas na semana passada. Alguns habitantes de Gaza foram vacinados depois que o território recebeu 60.000 doses da vacina russa Sputnik V dos Emirados Árabes Unidos.

O ministério da Saúde palestino registrou mais de 170.000 casos de covid na Cisjordânia ocupada, com 1.910 mortes. Na Faixa de Gaza foram contabilizados oficialmente 60.848 contágios e 593 vítimas fatais.