11/08/2010 - 21:00
Mais cana, menos problemas
Os consultores do Goldman Sachs para a América Latina, em Nova York, nunca receberam tantas consultas de empresas e investidores sobre o potencial do combustível brasileiro como nas últimas três semanas. O banco de investimentos quer ampliar o intercâmbio de informações com a Unica, presidida por Marcos Jank, para abastecer os interessados com dados precisos.
Bancos
BB mais verde
O Banco do Brasil, por determinação do presidente Aldemir Bendine, quer ser reconhecido como um amigo das causas ambientais, embora seja um dos bancos brasileiros mais defasados nesse quesito. O BB contratou o instituto Ipsos para realizar uma pesquisa sobre a imagem da marca com os consumidores. A conclusão, ainda não divulgada, é de que o BB precisa ser verde para continuar a crescer.
Fusão
Unidos pela saúde
Duas gigantes globais, a General Electric e a Intel, formaram uma joint venture para a criação de uma empresa de saúde. A nova companhia é composta pela união do setor de saúde doméstica da GE Healthcare com o grupo de saúde digital da Intel. Os detalhes do negócio ainda estão em sigilo.
Produção
A força das duas rodas
O setor de motocicletas, um dos mais afetados pela evaporação do crédito no auge da crise, voltou a patamares recorde. No acumulado do ano, a produção de 461,4 mil unidades – concentrada na Zona Franca de Manaus – representou um aumento de 18,1% sobre o mesmo período de 2009.
Telefonia
O rei de Roma
No início de 2009, Luca Luciani, presidente da TIM Brasil, deixou a Itália com uma missão: tirar a companhia do vermelho no mercado brasileiro. Ele cumpriu a ordem. O executivo conseguiu triplicar o lucro no segundo trimestre deste ano. Foram R$ 101,4 milhões contra R$ 30 milhões no mesmo período de 2009.
Agronegócio
Laranja de ouro
A produção de laranja no País começa a se destacar no cenário do agronegócio. Enquanto a média de valorização das principais culturas ficou na casa de 15% no primeiro semestre, as receitas no período com a produção da fruta tiveram aumento de 29%. Por quê? Pela variação cambial e pelos bons preços praticados na Europa e nos EUA.
O fim da guerra no Iraque
Curtas
Economista britânico e autor do “Relatório Stern sobre mudanças climáticas”, Lord Nicholas Stern chega ao Brasil na próxima semana para participar do “Fórum de Varejo 2010”, promovido pelo Walmart no dia 11 de agosto, no Hotel Renaissance, em São Paulo.
O Relatório Stern defende que as mudanças climáticas devem ser combatidas com as forças do mercado. Uma das principais conclusões a que se chega no relatório é que com um investimento de apenas 1% a 2% do PIB mundial se pode evitar a perda de 20% do mesmo PIB num prazo de 50 anos.